Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2020

2022 – O ANO DO BICENTÁRIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASILLUIZ GAMA – PATRONO DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO DO BRASIL E HERÓI BRASILEIRO

São recorrentes nas redes sociais, em particular nos grupos de WhatsApp, mensagens com foto e texto sobre Luiz Gama, que ressaltam as suas qualidades de abolicionista – porém com críticas construtivas, pelo fato de ele estar esquecido pelos maçons brasileiros, e por não ser reverenciado assim como é Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra. Ao invés de responder ditas mensagens, que me são enviadas pelos meus correspondentes em WhatsApp, e considerando a minha pretensão de elaborar textos sobre fatos e atos da história da Maçonaria brasileira, em particular, sobre o Grande Oriente do Brasil, que em 2022 estará comemorando os seus 200 anos de fundação, resolvi realizar uma pesquisa sobre a vida desse grande e ilustre brasileiro, que é LUIZ Gonzaga Pinto da GAMA. Para tanto, fui buscar informações na Wikipédia, e em dois livros de que disponho, e que tratam dessa figura exponencial, que são: Os Maçons e a Abolição da Escravatura, de José Castellani, editado p

SEJA UM OBREIRO DA RECONCILIAÇÃO FRATERNAL

Nós maçons, somos chamados de filhos da viúva, filhos de Salomão, filhos da luz; de obreiros da Arte Real, de construtores sociais e de buscadores da verdade. Porém, falta acrescentar mais uma acepção a nosso respeito, o de obreiros de reconciliação fraternal. Mas, para sermos obreiros de reconciliação fraternal, em nossas Lojas, necessário se faz despojarmos-nos de nossas vaidades desnecessárias, de nossas mágoas e rancores. É preciso nos vestirmos com o balandral da lealdade de propósitos, da sinceridade real, e calçarmos as sandálias da humildade e do perdão. É importante, também, deixar de jogar pedras no irmão, que achamos que está em falta já que ninguém e dono da verdade e muito menos do mundo. Devemos, sim, oferecer aos nossos irmãos gestos de paz, de amor fraternal e de União. É nos momentos de dificuldades, de intolerância, de incompreensões, que devemos formar a cadeia de união, em torno de nossos Veneráveis Mestres, irmãos que escolhemos para nos liderar. Para tanto, cada u

UM CEARENSE NA FUNDAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

2022 – O ANO DO BICENTENÁRIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL A história do Grande Oriente do Brasil já foi cantada e decantada em dezenas de livros, em teses acadêmicas, em postagens nas redes sociais, em peças de arquiteturas apresentadas em Lojas, no passado e no presente. Uma história escrita com sangue, suor e lágrimas, com perdas de vidas, de derrotas e de vitórias, com cisões, com reunificações, no passado e no presente. Porém, é uma história  rica de grandes realizações em prol da Maçonaria propriamente dita e na luta e no engajamento nos grandes momentos da história brasileira. Grandes vultos maçônicos, do passado (14), ja foram reconhecidos como heróis da Pátria Brasileira, por lei federal, cujos nomes estão escritos no Livro de Aço, exposto no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília, Distrito Federal. São eles: Deodoro da Fonseca, Dom Pedro I, Duque de Caxias, José Bonifácio de Andrada, Frei Caneca, Hipólito José da Costa, Domingos Martins, Carlos Gomes,

QUEIMA, RAPARIGAL !!! UM GRITO DE GUERRA NA BOEMIA CEARENSE

Em uma de minhas estadas na capital alencarina, em visita ao “Sebo do Geraldo”, que fica na rua 24 de maio, no centro de Fortaleza, adquiri um exemplar do livro “Sábado Estação de Viver – Histórias da boemia cearense”, de autoria do professor e historiador Juarez Leitão, editado em 2000, pela Prêmio Gráfica e Editora Assis de Almeida, com prefácio de Lúcio Alcântara, ex-governador do Ceará. Tal livro foi idealizado por uma confraria de amigos que se reunia aos sábados nos transmissores da Radio Verdes Mares, de propriedade do confrade  Edson Queiroz, que dela também participava, para saborearem uma feijoada sabática. Coube ao confrade Juarez Leitão a incumbência de escrever a história da confraria, recuperar sua origem e evolução como registro de uma forma de sociabilidade urbana contemporânea. Em notas introdutórias, Juarez Leitão ressalta que o título do livro, Sábado Estação de Viver, tem haver com as duas criações de Deus: O Mundo em seis dias e o sábado, sétimo dia, para o merecid