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Mostrando postagens de maio, 2020

PEDRA FUNDAMENTAL DA FUTURA CAPITAL FEDERAL

O Decreto Legislativo nº 4494, de 18 de janeiro de 1922, determinou o lançamento da pedra fundamental da futura Capital Federal, a ser oportunamente estabelecida no planalto central da República, na zona de 14.400 quilômetros quadrados. Esta pedra fundamental foi lançada em Planaltina (Goiás), a 7 de setembro de 1922, como parte das comemorações do Centenário da Independência. A ideia da mudança da Capital Federal é muito antiga, a começar pelos inconfidentes mineiros, em 1789; Hipólito da Costa a defendeu em 1813, no seu Correio Braziliense; José Bonifácio, em recomendação de 1821 aos deputados de São Paulo às Cortes de Lisboa, a menciona, reiterando-a em 1823 perante a Assembleia Constituinte do Brasil Império; Varnhagen a apoia em 1834, precisamente quando é criado o chamado Município Neutro do Rio de Janeiro, especialmente para sede do governo central. Em 1883, São João Bosco, fundador da ordem dos padres salesianos, tem na Itália visão onírica, segundo a qual futuro de grandeza e

O DIA DO FICO – 9 DE JANEIRO DE 1821

Segundo Escragnolle Doria, em artigo publicado no Boletim de setembro do Grande Oriente do Brasil, ano de 1922, “logo ao findar 1821, um navio, o Infante D. Miguel, trouxe ao Príncipe, sob a forma de decretos, várias imposições das Cortes de Lisboa. Entreex elas a de D. Pedro desamparar o Brasil. Viajaria incógnito “por alguns países ilustrados”, com o fito de obter conhecimento para ocupar dignamente o trono português. “Um pouco de ironia não muito política. Do bojo do Infante D. Miguel ainda saiu a notícia da próxima extinção de quanto tribunal ou repartição pública havia no Brasil desde 1808. “Clamor geral, opiniões discordes. Tropas lusitanas, alguns portugueses e brasileiros republicanos apoiavam a saída do príncipe; a maioria tendia e pretendia para ele, e a vantagem de sua permanência. “A Câmara de São Paulo encarregou José Bonifácio, o Marechal Arouche e o coronel Gama Lobo de alcançar o Rio, para suplicar ao príncipe desobediência as Cortes. Sete dias levaram a chegar, semana

LITURGIA & RITALÍSTICA MAÇÔNICA

Para melhor estudar e compreender os reais significados da Liturgia e Ritualística Maçônica, é necessário conhecer suas origens, seus conceitos básicos, suas evoluções e suas finalidades. Neste sentido, para adentrar no conhecimento do que seja liturgia e ritualística no âmbito maçônico é preciso recorrer a história do cerimonial, do rito e do ritual, ao longo da caminhada da Humanidade. CERIMONIAL, RITO E RITUAL Os primeiros registros do cerimonial datam de épocas proto-históricas há 40 mil anos. Alguns antropólogos interpretam as pinturas rupestres do paleolítico na região de Altamira e Morella de la Vella, na Espanha, como cenas de celebração: caçadas, visita de chefes de tribos vizinhas, reuniões do clã para celebrar efemérides, cenas de batalhas. Nestas imagens, constata-se o resgate de quatro cerimônias rituais: de corte, festas, religião e do poder bélico do soberano (Lins, A. E., Evolução do Cerimonial Brasileiro – aulas e conferências. Recife, Comunigraf Editora, 2002). A pala

MESTRE DE CERIMÔNIAS NO TEMPO E NO ESPAÇO

ASPECTOS HISTÓRICOS Segundo G. F. Meirelles, in Mestre de Cerimônias, Apostila de curso realizado em São Paulo (2006), “Nascido em tempos remotos, talvez no início da humanidade, desde que o homem é homem, a figura do Mestre de Cerimônias se confunde com a história do cerimonial. Rituais, cerimônias – ainda não eventos como conhecemos atualmente – faziam parte da rotina do homem primitivo.” “Na China, Japão e outros países orientais, mil anos a.C., esses povos já utilizavam o Mestre de Cerimônias; os chineses em seus torneios de arco e flecha, que aconteciam anualmente. Já nessa época ele utilizava a força e ritmo da voz para destacar as equipes mais importantes, calcado num conceito de poder e nobreza. Na Roma antiga, ele surge na figura do chefe de trombeteiros que, sobre um cavalo, após o toque das trombetas e reunião do povo, anunciava a passagem do Imperador ou as medidas reais como aumento de taxas e impostos, maior submissão,  proibições e sanções que fazem parte da prerro

LITURGIA MAÇÔNICA EM TEMPOS DE CORONAVIRUS

Até antes da chegada inconveniente do tal coronavirus estávamos todos numa corrida desenfreada contra o tempo, para ultrapassar as dificuldades financeiras e transpor os obstáculos de nossos dias. Mas, até então, nos faltava tempo para cumprir nossa agenda pessoal, os dias passavam céleres, uma verdadeira loucura sem fim. Mas, de repente, com a chegada da epidemia tudo mudou. Fomos obrigados a nos recolher ao recesso de nossos lares, particularmente os que fazem parte do grupo de alto risco. Com isso os dias ficaram mais longos, nas ruas até então entulhadas de gente e de carros, os engarrafamentos desapareceram, as praças que há muito tempos não mais são do povo ficaram vazias. O comércio em geral foi obrigado a cerrar suas portas. A exceção dos  supermercados, farmácias e postos de gasolina que  continuaram a todo vapor. E que fazer neste tempo de confinamento, em Brasília, - onde o nosso governador mais uma vez prorrogou para o dia 11 de maio a reabertura das empresas comercia